Bate-papo sobre Síndrome de Down com atriz do filme "Cromossomo 21" e ex-presidente da FBASD

Turma que está estudando síndromes genéticas e cromossômicas, conversou com Maíra Klauck e Gecy Maria Fritsch Klauck
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Sociedade e Cultura
Bate-papo sobre Síndrome de Down com atriz do filme "Cromossomo 21" e ex-presidente da FBASD

A turma da 2ª série A do Ensino Médio da IENH – Unidade Fundação Evangélica está realizando uma atividade interdisciplinar na aula de Biologia que envolve síndromes genéticas e cromossômicas.

No dia 18 de junho, o conteúdo também foi desenvolvido com enfoque sobre diversas perspectivas do cotidiano de pessoas com síndrome de Down. Segundo a Professora Fernanda Kohlrausch, “o objetivo foi compreender que a genética sozinha não dita quem somos ou seremos - somos todos distintos em alguns aspectos e semelhantes em muitos outros e precisamos aprender para evitar atitudes discriminatórias”.

Nessa aula on-line, a turma recebeu as convidadas Gecy Maria Fritsch Klauck (Ex-presidente da Federação Brasileira das Associações Síndrome de Down) e sua filha Maíra Klauck, que tem Síndrome de Down e participou do filme "Cromossomo 21", que recebeu os títulos de Menção Honrosa no Festival de Cinema de Gramado, melhor filme do FICC 2017 e Filme em Destaque Los Angeles Brazilian Film Festival em Hollywood.

Durante o bate-papo com os estudantes, Gecy falou da sua participação na elaboração de projetos para leis e regulamentações que visam a inclusão social, condições de acesso à educação, saúde, trabalho e cultura. “Aprendemos muito com esse momento, mas sabemos que podemos aprender ainda mais”, comenta Fernanda. Maíra contou sobre seus sonhos, a vida na escola e no mercado de trabalho, sobre seus amigos e sua participação no filme Cromossomo 21.

A aluna Manuella Gerhardt gostou muito da oportunidade de conversar e aprender. Ela conta que foi legal ouvir que Maíra não tem dificuldades acerca de sua síndrome, é confiante e não liga para a opinião dos outros. Manuella destaca também que Gecy, mãe de Maíra, comentou que “é necessário olhar para a pessoa independente de sua condição, falar com ela, dialogar, discutir, pois é muito importante que tenham esse contato e que as pessoas deficientes ou com síndromes vieram ao mundo para nos mostrar e nos ensinar que não precisamos ver diferenças”.

Para a Professora Fernanda, foi um momento fantástico em que professores e alunos puderam aprender, conversar, conhecer mais e repensar concepções que erroneamente a sociedade pode ainda ter sobre pessoas com Síndrome de Down.