Estudantes da IENH escrevem cartas sobre a geração de resíduos

Os alunos das 1ºs séries escreveram cartas abertas para ajudar e convocar a população a buscar alternativas para o descarte indevido de resíduos
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Eixos Envolvidos nesta atividade:
Saúde e Qualidade de Vida Sociedade e Cultura
Estudantes da IENH escrevem cartas sobre a geração de resíduos

O descarte indevido de resíduos impacta diretamente o meio ambiente, foi pensando nisso que os alunos da 1° série A e B do Ensino Médio da IENH - Unidade Fundação Evangélica escreveram cartas abertas com reflexões sobre a geração de resíduos sólidos e o seu descarte correto para os morados de Novo Hamburgo. As cartas foram escritas no dia 30 de novembro, orientadas pelas professoras Rita Cunha e Ana Paula Müller Machado.

Durante a atividade, os estudantes foram separados em grupos e, escreverem as cartas convocando a população e indicando alternativas para que os cidadãos possam ajudar a solucionar o problema. Ao total foram 16 escritas e 5 foram escolhidas para a divulgação.

 A atividade faz parte do projeto desenvolvido em sala de aula chamado “Lixo zero”, proposta feita para os estudantes no 3° trimestre de 2023.


Confira as cartas:

Carta aberta aos Hamburguenses sobre o uso do plástico flexível

O termo “plásticos flexíveis” se refere aos plásticos com capacidade de curvar ou dobrar. Eles são, em grande parte, utilizados em diversos tipos de embalagens flexíveis e podem ser classificados em duas estruturas: monocamada ou multicamada. Esses plásticos representam facilidades no dia a dia, mas também são problemáticos.

É com grande preocupação que abordamos a questão deste plástico em nossa comunidade. O aumento no seu uso, tem impactos significativos no meio ambiente, exigindo ação imediata e coletiva.O plástico flexível, muitas vezes presente em embalagens, sacolas e nos produtos de supermercado, representa um desafio para a sustentabilidade. Sua decomposição é lenta, contribuindo para a poluição ambiental e prejudicando nossa fauna e flora.

Convocamos cada um de vocês a repensar o consumo desse tipo de plástico. Podemos reduzir sua presença adotando práticas simples, como escolher produtos com embalagens mais sustentáveis, reutilizar sacolas e, sempre que possível, optar por alternativas biodegradáveis.

A conscientização sobre o plástico flexível é crucial para preservarmos nosso ambiente. Incentivar a adoção de hábitos sustentáveis, como a reciclagem adequada desse material. Buscar alternativas reutilizáveis para embalagens e promover a educação ambiental em escolas e comunidades. A participação ativa de cada cidadão é fundamental para criar uma mudança significativa. A indústria também desempenha um papel crucial, sendo necessário encorajar práticas de produção mais eco-friendly. Ao unirmos esforços, podemos transformar Novo Hamburgo em uma cidade líder em sustentabilidade. A transição para alternativas mais sustentáveis ao plástico flexível é um investimento no futuro de nossa comunidade.

Unidos pelo bem de Novo Hamburgo, 27/11/2023

Isadora Serini, Micaela Vessvessian, Murilo Strack e Sofia Nelson.

Alumínio: É necessário toda essa produção?

Queridos hamburguenses, nós, Manuela Baum, Manuela Pereira, Valentina Perozzo e Sofia Auler, somos alunas do 1° ano A do ensino médio da Fundação Evangélica de Novo Hamburgo - IENH. Este ano participamos de um projeto chamado “Lixo Zero”, onde trabalhamos em grupos para recolher resíduos de lixo, pesá-los, e por fim, mandá-los para a reciclagem. Nosso grupo recebeu o resíduo de alumínio, o qual não foi gerado, devido ao ambiente em que estamos, uma escola, que não vende latinhas de refrigerante, por exemplo, um dos maiores resíduos de alumínio existentes.

Embora 98,7% do alumínio no Brasil seja reaproveitado, sendo considerado o material mais reciclado do país, a produção desse material gera diversos gases poluentes na atmosfera. Desde a extração da bauxita, o principal minério do alumínio, até a transformação da alumina em alumínio, são emitidas grandes quantidades de gás carbônico (CO2) e dos perfluorcarbonetos (PFCs). A frequente emissão desses gases contribui para a formação do efeito estufa, assim intensificando o aquecimento global.

Por mais que o Brasil seja o maior reciclador de alumínio do mundo, e reconhecemos que este resíduo é muito rentável para os catadores, de acordo com o Anuário da Reciclagem 2022, o problema está situado na produção deste material. Uma possível solução para esse problema seria reduzir significantemente a produção de alumínio, e substituir o alumínio por outros materiais, como por exemplo, o vidro.

Fontes:

https://metalthaga.com.br/artigos/o-mercado-do-aluminio-no-brasil-e-no-mundo/#:~:text=Para%20o%20mercado%20do%20alum%C3%ADnio,a%201%2C583%20milh%C3%A3o%20de%20toneladas

https://blog.pixpel.com.br/reciclagem-no-brasil/

https://movimentolixocidadao.com.br/brasil-e-o-maior-reciclador-de-aluminio-do-mundo/

https://www.ecycle.com.br/aluminio/amp/

https://recicleiros.org.br/anuario-da-reciclagem-traz-um-raio-x-do-segmento-no-brasil/#:~:text=O%20alumínio%20é%20disparado%20o,%24%204%2C77%20o%20quilo.

Um Chamado à Consciência sobre o Descarte Indevido de Plástico Flexível

Prezados cidadãos,

Dirijo-me a todos vocês neste momento crítico para abordar uma questão que tem se agravado a passos largos: o descarte indevido de plástico flexível. Estamos testemunhando uma crescente crise ambiental, e é importante que tenhamos atitude para reverter essa situação.

o plástico flexível, tão presente em nossas vidas cotidianas, tornou-se uma grande ameaça ambiental. embora sua praticidade seja inegável, a maneira como descartamos esse material está causando danos irreparáveis aos nossos ecossistemas, poluindo nossos oceanos, prejudicando a vida marinha e comprometendo a qualidade de vida das gerações futuras.

É crucial compreender que o plástico flexível não é facilmente biodegradável e pode persistir no meio ambiente por centenas de anos. Nosso descuido em relação a esse problema está resultando em toneladas de resíduos plásticos inundando nossos oceanos, afetando negativamente a biodiversidade e prejudicando ecossistemas frágeis.

Ao lançar esta carta aberta, convoco cada cidadão a assumir a responsabilidade por suas ações e adotar práticas de descarte mais sustentáveis. Devemos repensar nossos hábitos diários, optando por alternativas mais amigáveis ao meio ambiente e reduzindo nosso consumo de plástico flexível sempre que possível.

Além disso, insto as autoridades competentes a implementarem medidas rigorosas para controlar o descarte inadequado de plástico flexível. É vital investir em sistemas de reciclagem eficientes, promover a conscientização pública e criar regulamentações que incentivem a produção e o uso responsável de embalagens plásticas.

Organizações e empresas também têm um papel fundamental a desempenhar. Incentivo-as a adotar práticas de embalagem sustentáveis, investir em pesquisa para desenvolver alternativas e educar seus consumidores sobre a importância de escolhas responsáveis.

O tempo para a ação é agora. Não podemos mais ignorar os danos que estamos causando ao nosso planeta. Devemos agir coletivamente para preservar a beleza natural da Terra e garantir um futuro sustentável para as gerações vindouras.

Juntos, podemos fazer a diferença. Façamos escolhas conscientes, promovamos a educação ambiental e exijamos mudanças significativas em nossas comunidades, empresas e governos.

A Terra está clamando por nossa ajuda. É nosso dever responder a esse chamado com urgência e determinação.

Atenciosamente, Ana Carolina

Alumínio

Esta carta aberta é feita ao Prefeito de Novo Hamburgo, seus habitantes e aos demais leitores. A carta é destinada a tratar sobre a falta de cuidado em relação aos resíduos. Hoje em dia, Novo Hamburgo possui uma usina especializada em reciclagem, portanto, devemos salientar que a comunidade Hamburguense, possui de perto a possibilidade para gerenciar seus resíduos, claro que isso também depende exclusivamente da atitude de cada cidadão. O texto tem como propósito abordar a situação crítica da nossa sociedade diante da gestão inadequada de resíduos.

            Primeiramente, precisamos repensar nossos meios de descarte, uma vez que, os aterros, embora comuns, no futuro vão trazer consequências do que estamos plantando atualmente. Quando aterramos, o lixo tende a liberar gases que se infiltram no solo, e podem poluir o lençol freático, potencialmente, tendo mais riscos de propagação de doenças. Urge a necessidade de conscientização e percepção se nossas práticas são sustentáveis.

            Em segundo lugar, é decisivo destacar as consequências da negligência da reciclagem das latas de alumínio. Claro que, as latas também contribuem para cidadãos que não possuem uma renda fixa, porém, não podemos omitir que as latas de alumínio, também contribuem para o aquecimento global. A reciclagem correta, junto com a limpeza, se torna essencial para prevenir a viabilidade do processo.

            À concluir, é essencial que a comunidade de Novo Hamburgo, tome medidas de conscientização, afinal, à diversas medidas para viabilizar a reciclagem dos resíduos. A educação ambiental também é primordial, aliar práticas sustentáveis e maneiras de reutilização dos resíduos é de extrema importância para que possamos lidar com esses problemas. Cuidar dessa situação de maneira coletiva, preservando os direitos do próximo é a maneira correta para um futuro mais saudável a todos.

Atenciosamente,

Guilherme dos Passos Persch e Lucas Borghezan Borba


Carta aberta aos hamburguenses sobre o aumento do uso diário e a forma incorreta do descarte do isopor.

           

Nós alunas da Fundação Evangélica: Antônia Veit, Eduarda Soares, Kauane Ferreira e Sauany Bonalume, realizamos, durante o ano de 2023, um projeto chamado Lixo Zero, o qual ficamos responsáveis pelo descarte e separação correta do isopor dentro da nossa sala de aula.

Com o projeto, percebemos que os resíduos secos (que seriam reutilizados), muitas vezes eram descartados incorretamente, transformando eles em rejeitos. Por esse motivo, é preciso que o descarte correto do lixo seja algo mais falado, uma vez que eles vão prejudicar o futuro da sociedade.

Com o descarte correto, muitos dos resíduos podem ser reutilizados,impedindo que mais resíduos sejam produzidos. Porém, quando eles não podem ser reutilizados viram rejeitos e muitas vezes são enterrados em aterros. Porém os aterros são um grande problema pois, agora ainda temos espaço, mas é no futuro, quando não tiver mais lugar para enterrar, para onde vai parar todo esse lixo? Por isso é importante que todos saibam descartar corretamente e utilizar conscientemente os produtos descartáveis.

Algo que esteve muito presente durante o desenvolvimento do nosso projeto foi os copinhos de isopor que na grande parte das vezes eram descartados pois estavam sujos e não era possível limpá-los. Esses copinhos eram rejeitados e não poderiam ser mais reutilizados.

Em conclusão, nossa experiência no projeto Lixo Zero ressaltou a importância de uma abordagem consciente no descarte de resíduos. Observamos que, mesmo com a intenção de reutilização, muitos materiais secos acabam se tornando rejeitos devido a práticas inadequadas. O problema do descarte inadequado e a preocupação com a capacidade finita dos aterros destacam a urgência de uma mudança em relação ao uso de resíduos. Portanto, é importante promover a educação sobre descarte adequado e insistir no uso responsável de produtos descartáveis para melhorar o futuro da sociedade.