Histórias de uma década – 10 anos do Programa Social Um Olhar para o Outro

Relato da experiência do ex-aluno Gabriel Schüler no trabalho desenvolvido em um lar de idosos
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Histórias de uma década – 10 anos do Programa Social Um Olhar para o Outro

O ex-aluno do Ensino Médio da IENH – Unidade Fundação Evangélica – Gabriel Schüler é o autor do artigo de opinião publicado hoje na série de postagens especiais em comemoração aos 10 anos do Programa Social Um olhar para o outro.          

Ações que formam pessoas

É de extrema importância ajudar e auxiliar da melhor forma possível entidades e indivíduos que integram as redes de amparo social. Para que seja possível ajudar a essas pessoas, é necessário que tenhamos um maior entendimento da realidade, que pode ser muito diferente, em que esses indivíduos viviam. Além de beneficiar as pessoas necessitadas, acabamos beneficiando a nós mesmos, nos tornando pessoas mais atenciosas e sensíveis em relação a esse assunto. E, por menor que seja a sua ação, ela vai acabar tendo um significado muito especial para a pessoa necessitada, porque muitas pessoas não têm nada e o pouco acaba sendo muito.

Ao contrário do que muitos pensam, atingir esse benefício mútuo não é uma tarefa difícil, porém, acaba sendo muito prazerosa se feita do jeito certo. Para servir de exemplo, vou contar um pouco da minha experiência e de meus colegas nesse tipo de atividade. Em 2013, nós tivemos que realizar a parte prática do projeto social em que estávamos fazendo e escolhemos um lar de idosos como nosso objetivo para conversar, escutar histórias, jogar cartas e tentar deixar a vida dos internos, que estão lá, um pouco mais suportáveis, tendo em vista que muitos deles que estão lá foram abandonados por suas famílias ou sofriam maus tratos em suas casas. Ao final do ano, percebemos que havíamos feito grandes amizades com as pessoas com quem convivemos na entidade e como forma de gratidão pela experiência pela qual passamos, resolvemos entregar alguns presentes para aqueles que queriam.

Podemos tomar em consideração também os Doutores da Alegria, uma associação de médicos que visitam hospitais fantasiados de palhaço para tentar fazer as crianças internadas um pouco mais felizes, para que não percam toda a sua infância e consigam rir um pouco mesmo estando em uma situação muito complicada.

Portanto, o ato de solidariedade em relação aos indivíduos necessitados é essencial para a formação do caráter de uma pessoa, assim como para o bem-estar do beneficiado em questão, que em algumas vezes, acaba aprimorando a sua sensação de felicidade e prazer e transformando o seu lar em um lugar mais agradável.