Eles estiveram em locais fora do Brasil que durante meses também foi o lar deles. Eles conheceram novas culturas, aprenderam e se aventuraram com os amigos estrangeiros. A Isabella Neves Pessin e o Léo Pedro Mattos Brentano, que são alunos da 2ª série A do Ensino Médio da IENH – Unidade Fundação Evangélica experimentaram essas vivências e muitas outras durante o período que estiveram na Alemanha e na Coréia do Sul, respectivamente.
A Isabela, que esteve na Schulzentrum Marienhöhe (Escola que frequentou na Alemanha), conta que realizar o Intercâmbio foi uma iniciativa dos seus pais e que ela “super” apoiou. A estudante voltou ao Brasil para concluir o Ensino Médio na IENH.
De acordo com Isabela, viver na Alemanha não foi difícil. Para a aluna, os alemães são tão receptivos quanto os brasileiros e isso foi importante para sua rápida adaptação. O amadurecimento como pessoa é a característica que ela aponta que mais desenvolveu durante o Intercâmbio.
Possuindo ligações com o país, Isabela conta que sempre viveu no Brasil, mas cresceu na cultura alemã e, por isso, quando esteve na Alemanha, não viveu um choque cultural. Nas aulas durante o Intercâmbio, o maior problema era o entendimento na Língua Alemã, mas que com o tempo foi superado.
Duas questões espantaram a aluna. Uma delas foi o envolvimento dos estudantes alemães com as drogas. De acordo com Isabela, são muitos os jovens que possuem problemas com isso. A outra descoberta que lhe surpreendeu foi o fato dos alemães imaginarem todos os brasileiros com características como a pele escura, mulheres com muitas curvas e sendo o Brasil um país só de praias e cerveja.
A visão dos estrangeiros sobre o Brasil também surpreendeu o Léo. Ele conta que os sul-coreanos também acham que todos os brasileiros são negros, que não possuem celulares e muito menos computadores.
Na Coréia do Sul, Léo estudou na Escola Internacional Americana que recebe alunos de 48 países diferentes, o que lhe proporcionou uma troca cultural gigantesca.
Foram 2 anos e meio que o estudante viveu fora do país, o que foi essencial para o seu crescimento pessoal. Léo relata que expandiu sua mente e conheceu uma realidade muito diferente do que sempre viveu. Depois de tanto tempo fora do seu país de origem, voltar ao Brasil e se adaptar a antiga realidade não foi uma missão fácil.
O estudante afirma que o período de aula na Coréia é mais extenso que no Brasil e, segundo ele, o Professor de lá é muito mais valorizado. O respeito e a educação dos habitantes do país em que era estrangeiro era algo, conforme Léo, elogiável.
Durante o período na Coréia do Sul, Léo também conta que participou de projetos sociais promovidos pela sua escola como a missão nas Filipinas em que participou. Ainda de acordo com ele, a adaptação com a culinária e o fuso horário inicialmente foi complicada, mas ao longo do tempo o aluno aprendeu a viver com tudo isso.
Para os alunos, todos os momentos hoje são mais que lembranças, pois é no dia a dia atual que percebem as mudanças positivas que a vivência estrangeira motivou neles próprios. Bagagens culturais, de aprendizado e conhecimento que transformaram os estudantes para a vida toda.